Implicações do grupo operativo em mulheres que vivenciaram a violência de gênero

Autores

  • Raquel Furtado Conte Universidade de Caxias do Sul
  • Bruna Silva Grabowski Universidade de Caxias do Sul
  • Virginia Severo Cordeiro Universidade de Caxias do Sul
  • Maria Eduarda Cioato Universidade de Caxias do Sul

Palavras-chave:

Grupo Operativo, Mulheres, Violência de Gênero

Resumo

Este artigo objetiva analisar as mudanças percebidas em mulheres que vivenciaram a violência de gênero com seus parceiros participantes de um grupo operativo, principalmente, no que tange às suas relações com seus papéis e funções assumidas no lar e no espaço público. A pesquisa-ação tem um delineamento qualitativo, transversal. As participantes foram oito mulheres que buscaram o serviço de psicologia para atendimento grupal. Os pressupostos teórico-metodológicos partiram da observação-participante, aliada à teoria psicanalítica, a qual embasa os grupos operativos. A partir dos conteúdos verbalizados nas sessões grupais e dos processos de identificação despertados nos grupos, foram categorizados os temas para discussão. A intervenção grupal demonstrou ser um processo facilitador e promotor de mudanças nas relações das mulheres entre elas e entre elas e seus familiares e amigos, rompendo com estereótipos de papéis e funções assumidos ao longo de seu ciclo vital.

Biografia do Autor

Raquel Furtado Conte, Universidade de Caxias do Sul

Psicóloga, docente do Mestrado Profissional em Psicologia da Universidade de Caxias do Sul.

Bruna Silva Grabowski, Universidade de Caxias do Sul

Psicóloga e Mestranda em Educação pela Universidade de Caxias do Sul.

Virginia Severo Cordeiro, Universidade de Caxias do Sul

Psicóloga pela Universidade de Caxias do Sul.

Maria Eduarda Cioato, Universidade de Caxias do Sul

Psicóloga pela Universidade de Caxias do Sul.

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Publicado

27.09.2023

Como Citar

Conte, R. F., Grabowski, B. S., Cordeiro, V. S., & Cioato, M. E. (2023). Implicações do grupo operativo em mulheres que vivenciaram a violência de gênero. Revista Da SPAGESP, 24(1), 47–60. Recuperado de https://nesme.emnuvens.com.br/SPAGESP/article/view/41